O “Movimento Compaixão” é uma chamada pública a todos que querem e queimam por ver uma igreja relevante e que expressa a cultura do Reino de Deus, sendo movida pelo amor. Uma igreja que adora verticalmente, mas que produz atos de adoração horizontal, ou seja, uma igreja que é movida em paixão e compaixão. Uma igreja que tem os seus olhos voltados para o alto, para o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, mas também uma igreja que olha para os perdidos, para os que estão às margens da sociedade, os que, para muitos, são sujeitos inexistentes. Uma igreja que não tapa os ouvidos ao clamor dos desesperados, dos que clamam por justiça, dos que gemem com fome, sede e frio. Uma igreja que consegue enxergar as lágrimas dos que choram. Temos sim um desejo, o de levantar o nome do Senhor, de erguer a bandeira do amor e marchar pelas ruas, becos, guetos e todos os lugares que provavelmente muitos negam e se negarão a ir; os lugares improváveis, locais esses nos quais vivem e peregrinam pessoas preciosas, pelas quais o nosso amado Jesus pagou um alto preço entregando a sua vida em resgate dessas. Textos como Mateus 25:32-46, e tantos outros, nos convidam a sermos relevantes e atuantes junto aos que carecem do amado mestre, que sempre foi movido pela compaixão. Uma frase que temos como lema é “BEM MAIS QUE PALAVRAS”, é isso que precisamos sair da zona de conforto, de um evangelho que não nos confronta a vermos além de nós mesmos, de um evangelho medíocre que busca interesses alheios à vontade do Pai. Colossenses 3:12 nos chama a revestir-nos de um coração pleno de compaixão. Não apenas um dia, mas uma vida inteira. Dentro deste contexto, iremos realizar no mês de dezembro de 2015 (data a ser confirmada brevemente) o “+COMPAIXÃO”, um tempo precioso no qual iremos servir aos moradores de rua, fazendo a eles o que gostaríamos que alguém fizesse a nós (Mateus 7:12). “Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante?” (Isaías 57:8); Generosamente reparte o que possui com os pobres; (Salmos 112:9); Porventura foi esse o jejum que idealizei? Apenas um dia separado para que o ser humano pareça contrito, incline a cabeça como o junco no brejo e se deite sobre pano de saco e cinzas em sinal de grande lamento? Ora, é isso que chamas jejum e dia agradável a Yahweh? Não, nada disso! O jejum que desejo não é este: que te liberte das amarras da malignidade e da injustiça; que desfaças as ataduras da opressão, que ponhas em liberdade os oprimidos, e que despedaces todo o jugo? Ora, não é partilhar teu alimento com o faminto, abrigar o pobre desamparado, vestir o nu e sem teto que encontraste e não recusar tua ajuda ao próximo? Quando fizeres assim, então a tua luz resplandecerá como a alvorada, e prontamente surgirá a tua cura; a tua retidão caminhará adiante de ti, e a glória de Yahweh guardará a tua retaguarda. (Isaías 58:5-8) e tantas outras passagens que nos convidam a olhar além de nós mesmos e doar a nossa vida ao próximo. Não é um movimento de uma denominação ou indivíduo, mas sim do corpo que coopera para a disseminação da cultura do reino com base no amor. Uma chamada ao exercício da caridade, você e eu, todos nós juntos, nos movendo em favor daqueles que carecem não só de pão, água e roupas, mas também de um ombro, de uma palavra e, acima de tudo, de serem batizados no corpo, de serem participantes da família de DEUS.